Morte e Vida de Jorge Amado

 

Eduardo de Assis Duarte[*]


Resumo

A morte de Jorge Amado, em agosto de 2001, encerra sentidos ainda por se construir. Até que ponto a morte do homem poderá implicar o renascimento acadêmico do escritor? Qual o seu legado, qual a efetiva importância de seus escritos para a nossa cultura? Partindo de tais indagações, pretendo refletir sobre os laços existentes entre o romance de Amado e a história social brasileira do século XX. Tomo como recorte a questão étnica e as representações da cultura afro-brasileira presentes no texto amadiano.

Abstract
Life and Death of Jorge Amado

Jorge Amado's death, on August/2001, encompasses meanings not built so far. In what extent, the death of the man himself comprises the academic revival of the writer and his work? What is his legacy, the actual importance of his writings concerning our culture? My target is to reflect, based on the above questions, about the existent bonds between Amado's novels and Brazilian social history, during the 20th century. I have used as a source the ethnical matter and images from Afro-american culture, depicted in Amado's work


A morte de Jorge Amado, para além da consternação provocada nos quatro cantos do país e da repercussão internacional, pode ser lida não apenas enquanto parte ou capítulo de um processo de encerramento, de ponto de chegada e de extinção -- não só da vida do escritor, mas igualmente de uma etapa da literatura brasileira e, até mesmo, do próprio século XX, se pensarmos na figura paradoxal do homem que mesclou sua existência com os grandes -- e contraditórios -- movimentos da história e da cultura de seu tempo. Conforme sabemos, não há fim que não tenha embutido em si mesmo um começo, nem há morte absoluta, que escape ao sentimento, à memória, ao exemplo.

Eric Hobsbawn, em seu A era dos extremos, reflete sobre o "curto" século XX, que só teria começado de verdade com a primeira guerra mundial e cujo término foi decretado pela queda do muro de Berlim, praticamente um século de 75 anos, portanto. Pensando em Jorge Amado a partir dessa premissa, pode-se compreendê-lo como verdadeiro ícone desse tempo, já que faz parte daquele restrito grupo de escritores que se emaranharam intensamente nas pulsões históricas do século.

Do começo ao fim do estalinismo; e da revolução de 30 à eleição de Collor, a vida -- e a obra -- de Amado se entrelaçam com a trajetória do socialismo real, no plano externo e, internamente, com a história do Brasil e de seu povo. No raiar do novo milênio, sua morte atinge um dos mais significativos emblemas culturais do processo modernizador aqui transcorrido. Discurso fundador, a ficção amadiana persegue o projeto de "escrever o país", a fim de intervir na cena histórica nacional através da exposição, ora crua, ora adocicada e lírica, de nossas diferenças étnicas e culturais, bem como das desigualdades sociais e econômicas que relegam boa parcela da população à subalternidade. Assim, de companheiro de viagem da utopia socialista a defensor bem-humorado da hibridez cultural e do novo papel social da mulher, o Jorge Amado inscrito nos romances despede-se de seus milhões de leitores como quem diz "até breve".

À morte anunciada do corpo físico do escritor deve-se acoplar o inevitável "renascimento" (em termos acadêmicos) de sua literatura, "canonizada" pelo público e, talvez por isso mesmo, estigmatizada pelo gosto refinado do Olimpo universitário. Disse-me certa vez Alice Raillard, tradutora e autora de um volume de depoimentos do escritor[1] , que a universidade e a crítica brasileiras estavam aguardando a morte de Amado para reconhecer seu valor... A serem corretas tais previsões, poderemos ver, finalmente, seus romances estudados em nossas faculdades de Letras. Ter-se-á quebrado assim uma espécie de tabu que os afastou do público universitário e que levou o autor a prever para seus escritos um esquecimento de pelo menos vinte anos logo após sua morte.

Quem estará com a razão?

Para refletirmos sobre o problema, vamos nos deter num dos pontos mais polêmicos de sua obra, a representação do outro. Em sete décadas de presença na literatura brasileira, o escritor foi-se tornando uma verdadeira instituição à medida que seus livros se propunham ocupar o lugar das grandes narrativas voltadas para a construção da nação e, no caso específico de Amado, para a figuração do Brasil periférico -- tanto urbano quanto rural. O autor atravessou o século construindo uma Bahia textual múltipla e heterogênea. A cidade e a terra que emergem de seus romances e, mais do que elas, as próprias tramas e conflitos neles presentes nutrem-se da diferença. Num primeiro momento, essa diferença surge antes de tudo como social, representada enquanto antagonismo econômico, segundo o paradigma da luta de classes. Mais tarde, o horizonte dramático se amplia e passa a privilegiar as relações de gênero e de raça/etnia, já presentes, porém num plano secundário, nos escritos dos anos 30 e 40. No entanto, se verificarmos o conjunto dessa ficção, veremos que nela vigora o projeto de "contar a vida do povo", num esforço de representação que transforma a Bahia em metonímia do Brasil.

O engajamento inerente a esse projeto leva à formulação de uma textualidade movida pelas urgências do momento histórico. Já em seu primeiro "romance proletário", de 1933, o escritor provoca a crítica ao colocar em epígrafe a afirmação de que teria escrito Cacau com um "mínimo de literatura" e um "máximo de honestidade".[2] Na verdade, o jovem de 21 anos fazia eco à tendência documental vigente em boa parte da produção artística do período, desafiada a se posicionar abertamente em termos políticos. O apego realista às condições de existência dos que estão confinados à base da pirâmide social, não irá impedi-lo, todavia, de apelar sempre à "literatura", sobretudo nos momentos em que trata de sublimar a capacidade de resistência e, mesmo, o heroísmo dos subalternos, sejam estes vistos pelo ângulo da pobreza material, da cor ou do gênero.

No entanto, os escritos iniciais trazem ainda marcas da discursividade hegemônica na época, sobretudo em termos das construções identitárias de negros e mulatos, apesar da proclamada solidariedade para com estes setores. País do carnaval, de 1931, contém nítidos resquícios da ideologia eugênica do século XIX e um bom exemplo dessa atitude está na Explicação que antecedeu o texto de 1931e retirada das edições posteriores:

"No Norte, terra da promissão, há uma grande confusão de raças e sentimentos. É a formação do povo. E dessa confusão está saindo uma raça doente e indolente."[3]

A Explicação do jovem "aprendiz de romancista" de dezoito anos ecoa a doxa novecentista, à época em pleno vigor através das postulações de Nina Rodrigues, Oliveira Viana, Cassiano Ricardo, Paulo Prado e tantos outros. A identidade nacional então concebida por Jorge Amado vinculava-se à época ao paradigma racial concebido nos termos do colonialismo europeu do século XIX. País do carnaval dialoga com o Retrato do Brasil de Paulo Prado, no qual o escritor paulista endossa os postulados de Taine e Spencer e reverbera contra o "vício de nossas origens mestiças".[4] No romance, o negro Honório torna-se objeto do desejo da amante do patrão, a loira Julie. Descoberto o adultério, o sexo inter-racial é punido com a expulsão do trabalhador e o confisco de seus parcos bens. Apesar de apontar a injustiça do castigo, o texto limita-se a conferir ao negro uma identidade circunscrita ao físico e ao corpóreo.
A opção socializante posterior a Cacau faz com que a perspectiva de classe opere paulatinamente mudanças na postura amadiana a respeito das identidades culturais afro-descendentes. É um processo lento, mas palpável. Em Jubiabá, de 1935, Antônio Balduíno tem também destacada a força física, que o faz derrotar no Box o alemão Ergin, "campeão da Europa Central". Por um lado, o texto polemiza com a ideologia eugênica oriunda do nazismo e faz do personagem o primeiro herói negro de perfil épico do romance brasileiro. Balduíno evolui de "imperador das ruas" e lutador improvisado a compositor de sambas e, mais tarde, líder grevista. Ao final, o personagem usa novamente as mãos, mas agora para acenar amigavelmente ao marinheiro Hans... Balduíno quer fazer "a greve em todos os portos"[5] e insiste que os grandes inimigos dos negros não são os brancos, mas os ricos.

Por outro lado, todavia, vemos que o fator econômico revela-se não apenas predominante, mas até mesmo paradigmático, em função do centramento marxista-leninista que orienta a ficcionalização do oprimido. E a perspectiva de classe termina obscurecendo a luta dos negros pela manutenção de sua herança cultural. Nesse texto, o narrador destaca a greve no aprendizado do protagonista, em detrimento do culto afro presidido pelo pai-de-santo. Balduíno evolui da mera condição de força de trabalho e de sujeito de uma sexualidade próxima do animalesco, para o papel de líder proletário que tem na greve a sua grande lição de vida. E lamenta que o pai-de-santo Jubiabá, "que sabia tudo (...) ainda não lhe ensinara a greve".[6]

Essa transformação do personagem parece não ter sido percebida pelo crítico David Brookshaw que, após classificar Jubiabá como "romance picaresco", denuncia a presença na construção de Balduíno do estereótipo do negro forte, bestial e, ao mesmo tempo, inocente como o "bom escravo" dos tempos coloniais. Para o crítico, Jorge Amado, apesar de "bem intencionado", tem dificuldade em "escapar do ideal social e estético do branqueamento".[7]

A leitura de Brookshaw ignora a feitura construtiva de Jubiabá como romance de formação. A nosso ver, a inocência e o sensualismo extremado do personagem são destacados ao longo da trama justamente para funcionarem como contraponto ao novo homem que surge ao final com a greve e a descoberta da solidariedade de classe. Ao contrário do que afirma o crítico, a ascensão do negro ao papel de líder grevista e de cidadão consciente da exploração econômica e, mais, seu pertencimento a uma militância que busca internacionalizar a união dos "trabalhadores de todo o mundo" faz com ele ultrapasse a figura do negro "puro instinto" ou do "negro de alma branca", consagradas ambas nos estereótipos dominantes no pensamento brasileiro da época.

Após superar seus vínculos com a chamada estética de partido, o escritor desloca e situa o centro de suas narrativas para além do paradigma da luta de classes. As posturas vinculadas à construção textual de identidades culturais perdem o cunho fortemente ideológico antes apontado para ganhar foros de maior flexibilidade e tolerância frente às práticas culturais alternativas à dominação branca e cristã estabelecida no Brasil desde a colonização. "Meu materialismo não me limita", afirma na época o autor, ex-deputado comunista e, mais tarde, Obá do Candomblé de Mãe Menininha do Gantois. Se lembrarmos que é desse deputado o artigo que estabelece, na Constituição democrática de 1946, a liberdade religiosa no Brasil e o fim das perseguições aos cultos afro-brasileiros, o paradoxo talvez não soe tão gritante.

Os romances Pastores da noite (1964) e Tenda dos milagres (1970) evidenciam essa nova postura. Neles Amado faz profissão fé da miscigenação, da tolerância étnica e do hibridismo cultural. No primeiro, oferece-nos um padre com tendências mediúnicas, o que propicia o cômico e a ridicularização da discriminação religiosa. No segundo, os alvos são as noções eugênicas oriundas do racismo oitocentista bem como a ideologia da segregação entre brancos, negros e mulatos. Se Antônio Balduíno, de Jubiabá, surge como primeiro herói negro de tonalidades épicas do romance brasileiro, Pedro Archanjo, de Tenda dos milagres, cumpre, 35 anos depois, o papel de intelectual afro-descendente identificado à negritude e preocupado não apenas com a aceitação do filho mulato entre os brancos, mas também em deter e refutar cientificamente o repúdio oficial à cultura afro-brasileira. Mestre Archanjo não apenas freqüenta e estuda os rituais e suas origens. Estuda também a genealogia das elites locais, para nela detectar as uniões interétnicas e a miscigenação recusada pela prática segregacionista.

Tenda dos milagres enaltece a hibridação cultural operada entre as camadas populares urbanas da Bahia. O Pelourinho é inscrito enquanto "universidade popular" cuja "reitoria" localiza-se na oficina onde trabalham mestre Lídio Corró e Pedro Archanjo. Este último, um bedel da Faculdade de Medicina da Bahia, ousa desafiar a elite pretensamente branca representada pelos catedráticos da Faculdade, em especial pelo racista Nilo Argolo. O protagonista segue o roteiro ascensional que caracteriza o perfil dos heróis amadianos que o antecederam, sejam eles negros como Antônio Balduíno, ou brancos, como o Pedro Bala de Capitães da areia. De leitor e autodidata Pedro Archanjo ascende à posição de autor cujos livros são referência no combate ao racismo e à repressão à cultura afro-brasileira. Pedro Archanjo ridiculariza a pretensa superioridade de Nilo Argolo, tanto do ponto de vista ético quanto intelectual, e ainda descobre uma ancestral negra na família do professor.

Tenda dos milagres não apenas enaltece a herança africana presente na cultura brasileira, mas faz igualmente profissão de fé na miscigenação e na heterodiscursividade cultural, numa atitude próxima, certamente, da postulação da "democracia racial brasileira" defendida por Gilberto Freyre. Pedro Archanjo, todavia, é um mulato que não aspira ao branqueamento. Apesar da brilhante trajetória do filho engenheiro (e casado com uma "branca"), o protagonista de Tenda dos milagres morre pobre como Quincas Berro D'Água e tantos outros negros e mestiços presentes no conjunto da obra, o que evidencia o discernimento autoral quanto à articulação dos fatores raciais e étnicos com os econômicos.

Posto diante do desfio representado pelo "continente negro" da cultura popular brasileira, Jorge Amado oscila. Transita, como vimos, do racialismo do século XIX para o integracionismo marxista dos anos 30, até desaguar na bandeira freyreana da tolerância étnica e cultural ostentada em seus últimos escritos. Entre o deputado comunista e o Obá de Candomblé estende-se, como uma esfinge, a doxa branca, européia, cristã e racista. Tomando-se emprestado o pensamento de Stuart Hall, podemos ver nessa esfinge uma tradição, a tradição do mesmo. Discorrendo sobre os intelectuais afro-descendentes contemporâneos, Hall afirma que o desafio para estes é não apenas pensar a respeito do que "as tradições fizeram de nós, mas o que nós podemos fazer com as tradições". Entre a tradição recalcadora do outro e a difícil expressão dessa alteridade numa escrita que é "branca", mas nem sempre ocidental e menos ainda cristã, Jorge Amado transita.

Homem de seu tempo e filho da grande fazenda patriarcal que habita a consciência masculina brasileira do século XX, o escritor é criticado tanto pelos rumos tomados por sua ficção quanto pela contraditória atuação política. O romancista que cultuava Prestes e Stálin cedeu mais tarde lugar ao amigo de Sarney e Antônio Carlos Magalhães. Nessa guinada paradoxal reside sem dúvida muito da má vontade com que é lido pela crítica "de esquerda". Muitos o acusam de expor mundo afora uma imagem falsa, estereotipada e exótica do Brasil, esquecendo-se talvez que o autor que lá circula é outro, um Jorge de segunda mão, cujo texto sofre, às vezes, podas e deturpações de toda ordem por obra dos tradutores. Acusam-no até de fomentar o sexo-turismo, quando se sabe que a própria propaganda oficial brasileira no Exterior povoa quase sempre nossas praias de mulatas seminuas.

Em momentos como esse, melhor dar a palavra a quem veio de fora atraído pelo Brasil de Amado. Horas após seu falecimento, alguém que se identificou como "um italiano em São Paulo", enviou a um jornal paulista a carta que ora reproduzo:

"Hoje estou triste. A parte brasileira de minha alma está em pena, pois morreu `Ele', o escritor que, muito antes de eu vir para cá, me contou do `Brasile': da sua beleza, da sua tristeza, da sua mestiçagem, dos seus orixás, de Oxum e de Ylê Aiyê, de ladeiras e de putas, de carne e de mistérios divinos, de jangadas e de saveiros.
Os livros que eu lia, cheiravam a acarajé, que eu nunca havia visto.
Devo muito a ele, que, para mim, é uma maravilhosa síntese de terreiros, de mulatas, de batuques, de vatapá, de senzalas, de mar e de amor. Sem ele não me haveria apaixonado tanto pelo Brasil, por JoãoMariaCaetanoGilbertoGal, não teria estudado português, não estaria morando neste país, entusiasmando-me com as coisas boas, zangando-me com as ruins."


Num momento como esse, algumas indagações tornam-se imperativas. Terá mesmo Jorge Amado reduzido o Brasil aos estereótipos da farra e da preguiça, do sexo e do carnaval? Perante tal modelo interpretativo, como enquadrar os romances Seara vermelha, Terras do sem fim ou Capitães da areia, este último, aliás, muito mais lido que Gabriela e Tieta? É certo que o autor defendeu abertamente a miscigenação e a hibridação cultural, mas será a tolerância étnica algo condenável? Nesse raiar de milênio, impõe-se indagar: o que é melhor para a humanidade, a convivência de opostos e o respeito ao outro ou o chauvinismo, o fundamentalismo, a discriminação arrogante e fascistóide, a velha luta do Bem contra o Mal?

Pensando na morte do escritor penso também na morte de Vadinho, um de seus personagens mais conhecidos. O velório do esposo de Dona Flor é emoldurado pela alegria carnavalesca que toma conta da cidade naquele momento. A cena é emblemática do contraste que sustenta a narrativa: em casa, a tristeza e a morte; na rua, a alegria e a festa. Eros e Tanatos complementando-se muito mais do que se opondo. Na seqüência, prevalece o vitalismo que preside o retorno fantasmático do personagem, metáfora da onipresença do desejo como realização do humano.

Gostaria de pensar o mesmo a respeito do escritor. Morto o homem, é de se esperar que o ficcionista amplie sua presença. A polêmica trajetória do cidadão não irá mais obscurecer o trabalho do artista, nem conduzir o julgamento de sua obra por critérios que extrapolam seu projeto literário. Ressurgirá certamente, sobretudo para a Universidade, o narrador que encantou milhões de leitores no Brasil e no mundo. E teremos para sempre o fabulista que fez seus personagens saírem do texto para figurarem no imaginário de tantas coletividades.


Notas

[1]. Conversations avec Alice Raillard.. Paris: Gallimard, 1990.
[2] . AMADO, Jorge. Cacau. 46 ed. Rio de Janeiro: Record, 1986.
[3] . Apud TATI, Miécio. Jorge Amado vida e obra. Belo Horizonte: Itatiaia, 1961. p. 35.
[4]. PRADO, Paulo. Província & nação. Paulística e Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972. p. 219.
[5]. AMADO, Jorge. Jubiabá. 46 ed. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 329.
[6]. Idem, ibidem, p. 298.
[7]. BROOKSHAW, David. Raça e cor na literatura brasileira. Trad. Marta Kirst. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. p.144 -145.


[*]Eduardo Assis Duarte é Doutor em Letras pela USP, professor do Departamento de Semiótica e Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da UFMG, onde também coordena o Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade, NEIA. No momento, pesquisa a literatura brasileira afro-descendente. Além de artigos em diversos periódicos nacionais e internacionais abordando autores brasileiros, publicou Jorge Amado: romance em tempo de utopia, 2ª ed. Record, 1996 e organizou os volumes de ensaios 70 anos de modernismo, EDUFRN, 1994, Graciliano revisitado, EDUFRN, 1995 e Múltiplo Mário: ensaios, EDUFRN / Ed. UFPB, 1997, este último em parceria com Maria Ignez Novais Ayala.

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